Inteligência Epistêmica

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Convivendo na MATRIX...

terça-feira, 1 de março de 2011

Eckhart (Ulrich) Tolle - A Nova Consciência

Eckhart Tolle, pseudônimo de Ulrich Tolle (Alemanha, 16 de fevereiro de 1948) é professor de espiritualismo contemporâneo, considerado mestre e conselheiro espiritual, obteve maior destaque em seu primeiro livro "The Power of Now (O PODER DO AGORA)", reconhecido como grande escritor sobre espiritualismo. O livro também interpreta declarações de Jesus, da Bíblia e o apelo ao estado de graça, pela misericordia divina, descrita pelo Apóstolo Paulo em suas cartas. Seu último bestseller foi "A New Earth" e seu mais novo livro é "Despertar da Consciência".

Depois de se formar pela Universidade de Londres, tornou-se pesquisador e supervisor da Universidade de Cambridge. Quando tinha 29 anos, uma profunda transformação espiritual dissolveu sua antiga identidade e mudou o curso de sua vida de forma radical. Vive em Vancouver, no Canadá. Os anos seguintes foram dedicados ao entendimento, integração e aprofundamento desta transformação, que marcou o início de uma intensa jornada interior. Estar no ETERNO AGORA, é o Segredo para se viver a Vida, para se reencontrar, e descobrir, que é você na verdade. Descobrindo assim, o Poder Infinito de Deus, em tudo e em todos Eckhart Tolle não está alinhado com qualquer religião particular ou tradição.

O despertar de uma nova consciência

O tempo, ou seja, o passado e o futuro, é aquilo de que o falso eu fabricado pela mente, o ego vive. E o tempo está na nossa mente. Ele não é algo que tenha uma existência objetiva "ali fora". É uma estrutura mental necessária para a percepção sensorial, indispensável pelos propósitos práticos, mas também é sensorial, indispensável pelos propósitos práticos, mas também é o maior obstáculo ao autoconhecimento.

O tempo é a dimensão horizontal da vida, a camada superficial da realidade. E há ainda a dimensão vertical da profundidade, à qual só temos acesso através do portal do momento presente. Assim, em vez de nos concedermos tempo, devemos removê-lo. Retirar o tempo da nossa consciência é eliminar o ego. É a única prática espiritual verdadeira.

Quando falo da eliminação do tempo, não estou, é claro, me referindo ao tempo do relógio, que é usado com propósitos práticos, como marcar um encontro ou planejar uma viagem. Seria quase impossível atuar nesse mundo sem esse tempo convencional. O que estou propondo é a eliminação do tempo psicológico, que é a preocupação interminável da mente egóica com o passado e com o futuro e sua resistência a entrar no estado de unicidade com a vida e viver alinhada com a inevitável condição do momento presente de ser o que é.

Sempre que um NÃO habitual à vida se transforma num SIM, toda vez que permitimos que esse momento SEJA COMO É, dissolvemos tanto o tempo quanto o ego. Para que o ego sobreviva, ele dever tornar o tempo - o passado e o futuro - mais importante que o Agora, a não ser por um breve instante logo após obter o que deseja. Contudo, nada consegue satisfazê-lo por muito tempo. Assim que ele se converte na nossa vida, existem duas maneiras de sermos felizes. Não alcançando o que desejamos é uma. Alcançando o que desejamos é outra.

O Agora assume a forma de qualquer coisa ou acontecimento. Enquanto resistimos a isso internamente, a forma, isto é, o mundo é uma barreira impenetrável que nos separa de quem somos além da forma, que nos afasta da Vida única, sem forma que nós somos. Quando dizemos um SIM interior para a forma que o Agora adquiri, ela própria se torna uma passagem para o que não tem forma. A separação entre o mundo e Deus se dissolve.

Quando reagimos à forma que a Vida assume no momento presente, tratando o Agora como um meio, um obstáculo ou um inimigo, fortalecendo nossa própria identidade formal o ego. Disso resulta a atitude reativa do ego. Ele se vicia em reagir. Quanto maior nossa disposição para manifestar uma reação, mais vinculados nos tornamos à forma.

Quanto maior a identificação com ela, mais forte é o ego. Nosso Ser então deixa de brilhar através da forma - ou só faz isso vagamente.

Por meio da não-resistência à forma, aquilo em nós que se encontra além da forma emerge como uma presença de total abrangência, um poder silencioso muito maior do que a identidade de curta duração que temos a forma - a pessoa. Ele é mais profundamente quem nós somos do que qualquer outra coisa no mundo da forma.

Quanto mais limitada, quanto mais estreitamente egóica é a visão que temos de nós mesmo, mais nos concentramos nas limitações egóicas - na inconsciência - dos outros e reagimos a elas. Os "erros" das pessoas ou o que percebemos como suas falhas se tornam para nós a identidade delas. Isso significa que vemos apenas o ego dos outros e, assim, fortalecemos o ego em nós. Em vez de olharmos "através" do ego deles, olhamos "para"" o ego. E quem está fazendo isso. O ego em nós.

As pessoas muito inconscientes sentem o próprio ego por meio do seu reflexo nos outros. Quando compreendemos que aquilo a que regimos nos outros também está em nós (e algumas vezes apenas em nós), Começamos a nos tornar conscientes do nosso próprio ego. Nesse estágio, podemos também compreender que estamos fazendo às pessoas o que pensávamos que elas estavam fazendo a nós. Paramos de nos ver como vítima.

Nós não somos o ego. Portanto, quando nos tornamos conscientes do ego em nós, isso não significa que sabemos quem somos - isso quer dizer que sabemos quem NÃO SOMOS. Mas é por meio do conhecimento de quem não somos que o maior obstáculo ao verdadeiro conhecimento de nós é removido.

Alguém que na infância tenha sido negligenciado ou abandonado por um dos pais ou por ambos desenvolverá, provavelmente, um corpo de dor que será estimulado por qualquer situação que lembre, até mesmo de forma remota, o sofrimento primordial do abandono. Tanto um amigo que se atrase cinco minutos para pegar a pessoa no aeroporto quanto um cônjuge que chega tarde em casa podem deflagrar um ataque violento do seu corpo de dor. Se seu parceiro ou cônjuge o deixa ou morre, a dor emocional que esse indivíduo sente vai muito além da que é natural em circunstâncias como essas. Pode ser uma angústia intensa, uma depressão duradoura e incapacidade ou uma raiva obsessiva.

Uma mulher que tenha sido violentada pelo próprio pai na infância talvez perceba que seu corpo de dor se torna facilmente ativo em qualquer relacionamento íntimo com um homem. Por outro lado, a emoção que constitui seu corpo de dor seja semelhante ao do seu pai. O corpo de dor dessa mulher pode ter uma atração magnética por alguém que ele sinta que lhe dará mais do mesmo sofrimento. E, algumas vezes, ela pode confundir essa dor com a sensação de estar apaixonada.

Um homem que foi uma criança indesejada e não recebeu amor nem o mínimo de cuidado e de atenção da mãe desenvolve um corpo de dor marcado por uma profunda ambivalência - por um lado, apresenta um intenso e insatisfeito desejo pelo amor e pela atenção da mãe e, por outro, um forte rancor em relação a ela por ter lhe negado aquilo de que ele precisava desesperadamente.

No caso do seu corpo de dor - uma forma de sofrimento emocional. Ele a manifesta por meio de uma compulsão a "conquistar e seduzir" quase toda mulher que vem a conhecer e, dessa maneira, pretende obter o amor feminino pelo qual seu corpo de dor anseia.

Esse homem se transforma quase num especialista em sedução. No entanto, assim que um relacionamento se torna íntimo ou seus avanços são rejeitados, a raiva do seu corpo de dor em relação à mãe vem à tona e sabota a relação.

Fonte: Enxerto do Livro de Eckhart Tolle - Editora Sextante

Eckhart Tolle nació como Ulrich Tolle en Alemania. Vivió con su padre en España desde los 13 años (en 1961) hasta que se trasladó a Inglaterra a los 20 años. No recibió una educación formal a partir de los 13 años, aunque sí recibió cursos de idiomas y otras materias. Acudió a la escuela nocturna para cumplir los requisitos de admisión para entrar en las universidades inglesas. Estudió en las Universidades de Londres y Cambridge. A los 29 años, Tolle experimentó lo que él considera una transformación espiritual que marcó el principio de su labor como consejero y maestro espiritual. Desde 1996 Tolle vive en Vancouver, British Columbia, Canada.

Tolle afirma haber experimentado un despertar espiritual a los 29 años, después de padecer largos periodos de depresión. Su ensayo El Poder del Ahora enfatiza la importancia de ser consciente del momento presente para no perderse en los pensamientos. En su opinión, el presente es la puerta de acceso a una elevada sensación de paz. Afirma que "Ser Ahora" conlleva una conciencia que está más allá de la mente, una conciencia que ayuda a trascender el "cuerpo del dolor" que es creado por la identificación con la mente y el ego. Su último libro Una Nueva Tierra, ahora explora la estructura del ego humano y cómo éste actúa para distraer a la gente de su experiencia presente en el mundo. También ha escrito El Silencio habla y Practicando el poder del ahora.



Link para arquivo digital (.PPT), texto de Eckhart sobre A Natureza.
http://www.4shared.com/document/UG42DhNV/Eckhart_Tolle_-_A_Natureza.html

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