Inteligência Epistêmica

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Convivendo na MATRIX...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Mediunidade Como Um Instrumento de Evolução - Bruno J. Gimenes

Uma alma que vem para esse mundo com o propósito de evoluir, acomoda-se em um corpo físico. E isso varia com a necessidade que se tem para realizar seus resgates e aprendizados. Esse comentário é para lembrar que a mediunidade não é nem boa nem ruim! Ela simplesmente é a condição de que a pessoa precisa para evoluir. Estando muito vinculada à sua forma de utilização.

A mediunidade é um termo que vem do latim e significa intermediação. É uma faculdade psíquica ou sensibilidade extra-física. Está presente em todas as pessoas. Sempre! O que difere é que em algumas ela aparece pouco evidente, enquanto que em outras se mostra desenvolvida, aguçada.
Em resumo, todos somos médiuns, alguns mais desenvolvidos, outros menos. A maior parte das pessoas desconhece esse fato. A mediunidade pode ocorrer de várias formas. Há o exemplo da vidência, ou clarividência (enxergar com os olhos da mente), da clariaudiência (ouvir sons extra-físicos), da psicografia (a canalização via escrita de mensagens vindas de planos extra-físicos), entre outras diversas formas. Mas para que serve a mediunidade? Como usá-la? Quais os desafios que enfrenta uma pessoa que apresenta sua mediunidade desenvolvida?
O indivíduo evoluído nessa faculdade, principalmente com consciência disso tudo, aprende a aproveitar as percepções do plano espiritual, trazendo esse conhecimento das dimensões superiores para o plano físico. A pessoa consegue acessar informações, algo que para maioria das pessoas é algo místico, esotérico, desconhecido. E é ai que começam os grandes desafios, afinal essa mediunidade acarreta um aumento de sua responsabilidade, no sentido de utilizar com sabedoria suas percepções extra-físicas. Afinal, esse dito “dom” da mediunidade, acaba tornando a pessoa “diferente”, o que não é verdade... Essa “diferença”, perante o estilo de vida aqui na Terra pode gerar muitas consequências. Leia abaixo algumas delas:





REJEIÇÃO: Das pessoas em relação ao médium, por considerá-lo louco, insano, etc... Do médium em relação à mediunidade, por não querer enfrentar a responsabilidade, por insegurança, etc..
MEDO: Das pessoas em relação ao médium, afinal ele é alguém que se “comunica” com o mundo dos “mortos”; Do médium em relação a essa faculdade psíquica. Por desconhecer e por não ter confiança, por não saber o que fazer e como fazer. Afinal os impactos que implicam no uso dessa mediunidade podem ser desastrosos, quando sem sabedoria e discernimento.
ADMIRAÇÃO: A admiração das pessoas em relação ao médium. Por ser considerado alguém “diferente”, que pode ter acesso a alguns mistérios ocultos para a maioria das pessoas. Essa admiração pode gerar idolatria. Pode também gerar vaidade excessiva por parte do médium, originando fascínio.
FASCÍNIO: O médium se fascina pelos acontecimentos e por seu “dom”. Ele pode se achar especial, sentindo-se superior aos demais. O fascínio pode ser considerado uma das piores formas de obsessão. Uma, porque cega a pessoa e outra porque é alimentada por ela mesma, distante de sua essência, cheia de ego e alienação. Nesse caso, as consequências podem ser desastrosas.

A pessoa que nasce com elevado desenvolvimento mediúnico só vem com esse “projeto de vida”, pela necessidade que tem de aprender a lidar com esses aspectos inferiores da personalidade, que somente assim poderiam aflorar para gerar o aprendizado. O desafio é grande, porque a chance da pessoa incorrer nesses deslizes é muito grande. Isso porque, aos olhos do leigo, distanciado do entendimento da missão da sua alma, a mediunidade é um poder “digno dos Reis”... Grande armadilha!

Ser médium não é ser melhor ou pior que ninguém! Trata-se apenas de fazer parte de um projeto de evolução, que precisa da mediunidade como um instrumento de crescimento. Uma técnica pedagógica específica, para um tipo de aprendizado também específico. Muitas pessoas, com níveis elevados de mediunidade, costumam cometer os seguintes equívocos:
- Usar o “dom” de forma inadequada, negativa, voltado para interesses apenas pessoais.
- Fascinar-se, cair no ego, na vaidade, pelo fato de iludir-se com os acontecimentos.
- Renegar completamente a missão, pelo medo que tem de enfrentar os desafios que virão, que realmente são vários.
A MAIOR META: Usar a mediunidade como um instrumento para melhorar a humanidade. Aprender a utilizá-la de forma honesta, idônea, voltada para o bem maior. Colocando-se permanentemente como instrumento de ajuda para a evolução da humanidade. Deixando a energia grandiosa de Deus fluir, pela bondade e pelo amor. Se o médium souber trilhar sua vida com humildade, constância de propósito, usando essa força com discernimento, também poderá viver inserido em uma atmosfera espiritual linda, agradável, amorosa, verdadeiramente encantadora. É preciso ficar atento, sempre, a todo instante. Orai e vigiai funciona bem, pense nisso!

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